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    Como Contar uma Narrativa

 

1. A narrativa é organizada para ser entendida pelo ouvir

 

          A narrativa bíblica veio sendo contada oralmente antes de ser escrita. Ela foi aperfeiçoada e organizada para ser entendida pelo ouvir. Além de ser aperfeiçoada pela repetição dos homens, é aperfeiçoada pela inspiração do Espírito Santo. Mesmo quando a narrativa era lida em voz alta, ela era escrita de maneira que facilitasse aos ouvintes se lembrarem da narrativa.

 

2. Ao contar uma narrativa, não acrescente fatos além dos que constam na narrativa bíblica

 

     A narrativa contada não pode conter exageros dos fatos bíblicos. Precisa de exatidão, para não enganar o ouvinte.

 

  Evite recriar o que realmente se passou, inventando cenas, reinventando ambientes ou personagens. Uma falha que geralmente é cometida, quando alguém está aprendendo a contar narrativas, é usar muitas palavras e fatos não mencionados no texto.

 


3. Ao contar uma narrativa, pode haver necessidade de esclarecer alguns fatos não compreendidos pelos ouvintes

 

Mesmo tendo de fazer um relato fiel da narrativa, é possível incluir fatos complementares que ajudem os ouvintes a entendê-la com clareza.

 

É necessário incluir fatos que sejam essenciais para se entender uma narrativa, considerando-se que alguns dos seus ouvintes não sabem nada da Bíblia.

 

Exemplos: fatos complementares não incluídos no texto bíblico para torná-la inteligível aos ouvintes:

 

nº 1 – Ao contar a narrativa sobre Deus aparecendo a Moisés numa chama de fogo, no meio de uma moita, quando se referir a Deus mandando Moisés tirar as sandálias, você poderá incluir o fato complementar que os escravos andavam descalços (Êxodo 3:4-5)

 

nº 2 – Ao contar a parábola do fariseu e do publicano que foram orar (Lucas 18:9-14), você deverá explicar que os publicanos eram fiscais, cobradores de impostos e que eram considerados exploradores e traidores pelo novo judaico, e que os eram líderes espirituais, legalistas em seguir regras e costumes religiosos.

 

 

4. Preparar-se para contar a narrativa

 

Analisar a narrativa, ao preparar-se para contá-la identificando a sua estrutura

 

Ao contar a narrativa, não precisa dizer quem é a pessoa-chave, qual o lugar-chave, quais as repetições –chave, quais os sentimentos-chave, qual o problema-inicial e qual a situção-final. Todavia, a maneira como a narrativa é contada deve deixar os ouvintes sabendo estes fatos.

  

          Preparar-se vários dias para contar a narrativa

 

Alguns dias antes de contar a narrativa, olhar a análise que fez e observar “Os pontos de referência na seqüência narrada” anotados. Ler os pontos de referência na seqüência narrada e depois ler as referências na Bíblia. Depois, cada dia, ler os pontos deferência na seqüência ou na narrativa na Bíblia, e durante o dia pensar sobre a mesma.

 

Antes de contar a narrativa, procure, em sua imaginação, viver os acontecimentos

 

É importante viver a narrativa na sua imaginação, antes de contá-la. Procure, na sua imaginação, experimentar:

 

          -        O visual;

          -        Os sons;

          -        Os cheiros;

          -        Os sabores;

          -       Os sentimentos

          -        As emoções.

 

Lembrar-se que precisa usar a imaginação para sentir as emoções da narrativa e não para reinventar os fatos.

 

 

5.  Para viver uma narrativa bíblica, procure fazer uma conexão entre os acontecimentos bíblicos e as suas próprias experiências

 

É necessário usar a sua imaginação e fazer conexão entre as suas experiências e as do acontecimento bíblico.

 

 Mapear a narrativa usando símbolos visuais

 

O narrador pode esboçar a narrativa utilizando símbolos visuais, rascunhos e desenhos com o propósito de lhe ajudar a visualizar e se lembrar dela. Em lugar de escrever palavras e frases, para representar cada episódio da narrativa, ele desenha uma gravura ou faz um rascunho. As vezes o mapa pode incluir uma palavra ou frase, porém é feita principalmente utilizando desenhos.

 

 

6. Ao usar uma narrativa, aproveite a sua estrutura natural

 

Conte a narrativa num processo natural, comesse com o contexto, a situação inicial, siga a estrutura, a seqüência dos acontecimentos em ordem cronológica. Economize as palavras, aproxime as palavras usadas de uma tradução atualizada.

 

 

7. Cometer erros é uma realidade

 

Os únicos lugares onde existem pessoas perfeitas são os livros e filmes. Isso é porque erros podem ser cortados no processo de edição. No mundo real, o narrador de histórias tem que falar sem ter editor. Um dos resultados disso é às vezes ele cometerá enganos.

 

A melhor maneira de desenvolver as habilidades de narrar histórias é: praticar, praticar e praticar. Aquele que pratica nunca ficará perfeito, mas constantemente melhorará.

 

 

8. Confiar na narrativa

 

Pode confiar nas narrativas bíblicas! Elas são histórias de Deus.

 

 

 A Estrutura da Seqüência Elementar de uma narrativa

 

                 1.  Contexto: Estabelecido a situação inicial da narrativa

 

                 2.  Problema-Inicial: É o episódio que perturba a situação inicial. Ele desencandeia a narrativa, ou seja, é o ponto de partida, o que dá início à história.

 

                 3. Pontos de Referência na Seqüência Narrada: Há uma evolução de problemas, conflitos, desequilíbrios, crises e frustrações nas tentativas de resolver o problema-inicial. Pode haver uma intervenção de fora do processo. Pode haver mais de uma pessoa diante do mesmo processo, o que resulta em comportamento alternativo.

 

                4.  Situação Final: O desfecho estabelecido um novo equilíbrio, uma situação final.

 

Tirar Lições:

 

Tirar da narrativa lições importantes que os fatos ensinam e anotá-las.

Há diferenças entre um fato histórico encontrado na narrativa, as conclusões tiradas do fato e a lição que este fato nos ensina hoje.

 

FATO HISTÓRICO: É um fato mencionado no texto.

 

CONCLUSÃO: É um fato implícito, mas claro, e que o texto não menciona diretamente.

 

LIÇÃO: Uma verdade que permanece e que é tirada do fato.

 

APLICAÇÃO: É adequar a lição à nossa própria vida ou à vida dos nossos alunos ou ouvintes.

 

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